A italia vive do passado, mas pelo menos nas cidades grandes existe algum lampejo de modernidade aqui e ali. Em Milão, essa escultura que me lembra um DNA me fez pensar sobre as coisas da vida. Resultado é que eu voltei de lá desgostosa. Não com a Italia (que não é mesmo lá essas coisas) mas com o Brasil.
Chego aqui para encontrar uma campanha eleitoral não muito limpa, com candidatos falando mal uns dos outros e outros querendo convencer o povo de que já ganharam. Não ganharam e podem perder se o povo for esperto, dessa vez, e souber escolher.
Outra coisa são os preços. Gente, bolsa parecida com as que eu vi por 30 euros (e de griffe) custa aqui (sem griffe) o equivalente a 100 euros (no barato). Uma blusinha besta custa (no barato) 70 reais. Lá eu comprei de griffe por 14 euros (não dá nem 30 reais na conversão). Ou seja: roubo mesmo.
Comida em restaurante, lá é caro. Aqui também mas depende da categoria do restaurante e de saber pedir. Eles exageram no sal, cobram 5 Euros por uma coca cola e eu digo: ainda bem que eu não tomo refrigerante.
Desgosto me dá o transito do Brasil, especialmente o da Bahia. Ontem precisei surtar na rua, gritar feito louca na porta do ballet Ana Campello. Dois motoristas de perua se recusaram a tirar o carro de cima da calçada de pedestre para eu passar sem ter que descer para a pista e não arriscar minha pele. Mandei denuncia por escrito para a Transalvador e espero resposta. Não é possivel que nos outros paises as pessoas possam andar com segurança NA CALÇADA DE PEDESTRE (aqui é impossivel pois vira e mexe uma perua com celular no ouvido sobe a calçada em alta velocidade para estacionar seus carros), e atravessar na faixa mesmo sem sinaleira (aqui, o sinal fecha pros carros, abre pros pedestres, as peruas invadem e ainda me xingam).
Ah, outra coisa: sabe que não vi perua na italia? Só umas brasileiras que estavam num navio ancorado em Sorrento…
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