quinta-feira, 30 de outubro de 2008

 

Da terceira idade



A mulher procura um dermatologista, porque está preocupada com as rugas,e ouve o médico dizer:

- Eu tenho um tratamento revolucionário pra acabar com suas rugas.
Coloco um parafuso no topo da sua cabeça, escondido no couro cabeludo.
Aí, toda vez que você vir rugas aparecendo, basta dar um pequeno giro no
parafuso que sua pele é puxada pra cima e as rugas desaparecem.
Quer experimentar êsse tratamento?
- Claro, doutor! Isso é o máximo!
Seis meses depois, a mulher volta para uma consulta:
- Doutor, essa técnica do parafuso é ótima, mas apareceram essas bolsas
horríveis embaixo dos meus olhos. O senhor devia ter me avisado desse
efeito colateral!
Diz então o médico:
- Dona, essas bolsas embaixo dos olhos são seus seios. E se a senhora não
 deixar esse parafuso quieto, em 15 dias vai ter barba!

__._,_.___

 

Bem x Mal

 

            Dizem as crenças, que as bruxas ficam soltas na virada do mês de outubro para o mês de novembro. Hoje carnavalizado, o Halloween, ou Dia das Bruxas, 31 de outubro, era originalmente o primeiro dos três dias do festival celta que marcava a passagem do ano. Nesse período (que deu também origem ao dia de todos os santos e ao dia de finados), abriam-se os portais dos céus e inferno e era preciso lanternas, danças, rituais para deixar o mundo a salvo da "galera do mal". Muitas das crenças se passaram, nas histórias infantis a bruxa passou a ser comparada ao mal e hoje, sem vassoura, maçãs envenenadas mas com dose exagerada de frieza e violência, as vilãs de novelas, filmes e livros acabam roubando a cena. Flora, Violeta, Vilma, muda o nome, mas a maldade, assustando ou não, é sempre a mesma.

 

Maria de Fátima Dannemann

 

           Flora, Violeta, Frau Herta, Odete Roitman, Nazaré Tedesco nas novelas. As loiras geladas de thrillers dos anos 80 e 90 como "A mão que balança o berço", "corpos ardentes" e "instinto selvagem" no cinema. Chefas carrascas como Miranda Priestl em O Diabo Veste Prada. Aproveitando-se da fraqueza as mocinhas (mal escritas ou mal interpretadas e transformadas de "boazinhas" em "burras", com raras exceções), essa "galera do mal" acabou deixando sua marca no público. De quem seria a culpa? Da eterna impunidade dos maus ou da fragilidade do bem que só triunfa no final da história?

           Numa entrevista, certa vez, a atriz Suzana Vieira declarou que preferia fazer a vilã porque elas acabavam por ter mais conteúdo. Entretanto, foi a mesma Suzana que interpretou uma das heroínas mais "retadas" dos últimos tempos: Maria do Carmo Ferreira da Silva, da novela Senhora do Destino. Nesta novela, além de mostrar que o bem compensa, a mocinha revela que meninas boazinhas sabem bater e a vingança é um prato que se come frio. A cena se tornou antológica e muita gente se lembra dos mínimos detalhes.

           Madrugada. A pernambucana Maria do Carmo (Suzana Vieira) impecavelmente vestida com um terninho branco, jóias de brilhante e saltos 10 entra no galpão abandonado onde lhe espera disfarçada com peruca negra e óculos escuros Nazaré (Renata Sorrah). Além da maleta com dólares falsos (uma mala de grife naturalmente), Do Carmo esquece por minutos a fama de rica, mãezona e defensora dos pobres e oprimidos e dá uma surra na loiraça que roubou sua filha Lindalva há mais de 20 anos, deixando-a completamente estropiada. A sensação de justiça feita é tanta que o espectador esquece a selvageria e a violência e aplaude o gesto quase insano da mãe que esperou por aquele momento toda sua vida. Enquanto tudo isto acontecia na telinha da Globo, o Ibope apurava um índice de audiência que a Globo não assistia há mais de duas décadas desde que morreu Janete Clair, a maior teledramaturgia (ou telenovelista?) que o Brasil já teve.

 

             Sangue Frio

 

            Numa sociedade em que o medo é considerado "fraqueza" e mesmo coisas piores como "distúrbios" e até "doença mental", talvez as "ordinárias" impressionem pelo sangue frio. Todas as noites, as nove, na Globo, e as 10h30, na Record, as atrizes Patrícia Pillar e Lucinha Lins provocam medo, indignação, revolta e até uma certa dose de admiração pelas vilãs Flora, em A Favorita (Globo) e Vilma, em Chamas da Vida (Record). As duas histórias são bem diferentes, mas passam por inveja, disputas pessoais, ambição por riqueza e poder e outros ingredientes "clássicos". Flora é uma assassina fria que já "apagou" três pessoas, tentou outros dois assassinatos e é movida pela inveja doentia que sente de Donatella (Claudia Raia), personagem que começou como uma perua vazia e fútil e se transformou na injustiçada doce e preocupada com o próximo. Vilma é incendiária, mãe relapsa, assassina e além de todos os crimes tenta convencer o filho Tomas a dar o golpe em Carolina, herdeira de uma fábrica de sorvetes.

           As armas das bruxas pós-modernas passam longe de vassouras e são muito mais letais do que simples maçãs envenenadas. Frau Herta (Ana Beatriz Nogueira) abusou de todas no remake de Ciranda de Pedra até se dar mal no "Zé fini" da trama quando foi envenenada por Natércio (Daniel Dantas), um bandido pior ainda. Laura Prudente da Costa (Claudia Abreu) em Celebridade foi outra vilã pra lá de clássica ao cometer todas as maldades: fraude, falso testemunho, roubo, assassinato e até prostituição e tráfico de drogas. Taís (Alessandra Negrini) em Paraíso Tropical foi pior ainda: o alvo de suas maldades era a própria família: avô, tio e a irmã-gêmea.

         Mas, alguma coisa mudou nas vilãs e bruxas que antes apenas davam sonoras gargalhadas e hoje morrem de medo de serem denunciadas e capturadas pelos representantes da lei e da ordem. Para isso até matam como fez Flora eliminando Maira (Juliana Paes) e Dr Salvatore (Walmor Chagas). Elas também se roem de despeito ao ver o bem sempre triunfar de um jeito e de outro, chegam as raias da loucura de ódio de ver que as rivais mesmo sofrendo perdas são capazes de dar a volta por cima, arregaçar as mangas, trabalhar, ou mesmo buscar um novo amor (é esse o caso da "sub-vilã" Céu com relação a Lara e Alicia ao ser condenada a um casamento de fachada enquanto as rivais se dão bem).

         As boazinhas já não são tão passivas como antigamente. Donatella luta para provar sua inocência e se vingar de Flora e todos os outros maus. Mas exemplo de que as coisas são bem diferentes nesses tempos pós-modernos estão nos desenhos animados. As pequenas Lindinha, Docinho e Florzinha (no original Bubbles, Buttercup e Blosson) as vezes rodam a baiana, extrapolam na pancadaria, fazem tramóias com bandidos ou usam pequenos truques que seriam inadimíssiveis em outras épocas. A heroína brasileira, Mônica, tem eternos seis anos de idade, é dentuça, parece o Ronaldinho, distribui coelhadas nos próprios amigos, mas defende sempre as boas causas. Prova que a novela, os filmes, os desenhos e os quadrinhos não imitam a moda e dispensam as Barbies.

          Mas, o estereótipo do mal continua dando Ibope. Gente corre para casa só para ver a maldade da bruxa da novela das seis e mesmo as candidatas a bruxa da Malhação, como Yasmin e Débora. Em outros tempos, as bruxas de histórias como Branca de Neve, Rapunzel, A Bela Adormecida, eram madrastas, fadas degeneradas ou senhoras feudais que abusavam do poder. Hoje, elas retratam um mal maior: a violência que está em toda parte e parece quase invencível e até mesmo "consentida" por alguns setores da sociedade.

Quando a paixão acaba em sangue

 
 

 

 

          Assim como aconteceu com Eloá Cristinna Pimentel, morta a tiros pelo namorado Lindemberg Fernandes Alves, em Santo André, São Paulo, após 100 horas de seqüestro e cárcere privado, outras mulheres, jovens ou adultas, podem estar sendo espancadas, torturadas, ofendidas e mesmo mortas de norte a sul do pais. Dos crimes passionais, as principais vítimas são as mulheres. Menos de 10 por cento dos crimes, segundo estatísticas da justiça, têm os homens como vítima. A maioria acontece com o final do relacionamento, mas nenhum dos crimes passionais tem a ver com amor. Segundo juristas e psicólogos, quem mata o ex-amante é movido principalmente por egoísmo, ciúmes doentios e ódio.

 

Maria de Fátima Dannemann

 

          "Nesse dia então/ vai dar na primeira edição/ cenas de sangue num bar/ da Avenida São João".  O samba "Ronda" do paulista Paulo Vanzolini descreve a situação: movida por um ciúme doentio, uma mulher sai procurando o marido (ou amante) por todos os bares da cidade jurando morte. Na arte matar  "por paixão" já rendeu filmes, livros, peças de teatro e pelo menos uma das novelas em cartaz atualmente tem justamente um crime passional como "mote": A Favorita (rede Globo, 21 horas), em que Flora mata o marido de Donatella, Marcelo, por ciúme, inveja, despeito e uma série de sentimentos ainda mais sórdidos. Na vida real, vira e mexe um crime passional ocupa todas as edições de todas as mídias de modo muito menos poético.

           O último crime a comover o país terminou em tragédia no final da semana passada e envolveu Lindemberg Fernandes Alves e sua ex-namorada Eloá Cristina Pimentel. A comoção em torno do seqüestro, cárcere privado, torturas e tudo o que a menina sofreu foi tão grande que outros assuntos como segundo turno nas eleições municipais, crise econômica mundial e até os rumos de Flora e Donatella na novela das nove ficaram em segundo plano. Programas como o Mais Você, de Ana Maria Braga, se tornaram palco de debates sobre os rumos doentios da paixão que leva alguém a matar o ex-amado. Este assunto, aliás, já virou livro, escrito pela procuradora Luiza Nagib Eluf, de São Paulo, que analisou 14 crimes famosos em "A paixão no banco dos réus".

 

Perfil

 

          O comportamento de Lindemberg combina com o perfil que juristas, policia e psicologos traçam do assassino passional que normalmente é alguém calmo, que nunca matou ninguém, mas assume uma conduta violenta por não aceitar o fim da relação nem cair no esquecimento por parte do ex-amado. Mas, muitos dos crimes acontecem longe dos holofotes da mídia. A maioria dos casos ocorre na periferia, entre pessoas de baixa renda e toda a cobertura da imprensa se resume a uma nota na página policial. Tenha ou não notoriedade, esse tipo de crime assusta feministas e ONGS e se relaciona a violência doméstica e contra mulheres.

          O número de crimes tem crescido em todo país e na Bahia, segundo estatísticas policiais, foram 59 assassinatos de mulheres só no primeiro semestre desse ano. Um dos de maior repercussão aconteceu na Rua Rubem Berta, Pituba, quando o estudante da UFBa, Miguel Almeida, 22 anos, matou a ex-namorada, Margarete Andrade, 34 anos, após uma briga. Se crimes como esse e o de Eloá  provocam revolta, protestos, já houve um tempo em que os homens tinham praticamente o direito de matar amantes "infiéis". Isso pode ser visto no filme "A Outra" em que, movido por tramas palacianas, Henrique VIII manda decapitar Ana Bolena com a desculpa de traição e incesto. Tudo bem, não chegou a ser crime passional, mas no Brasil, até o século XIX o marido tinha direito a lavar sua honra com sangue em casos de traições (verdadeiras ou supostas).

          Um crime ficou famoso, aliás, no século XIX na Bahia. Foi quando o professor João Estanislau da Silva Lisboa matou sua aluna e "amada" Julia Feital com uma bala de prata numa casa da rua do Rosário, centro da cidade. A moça não queria nada com ele, que era bem mais velho (quase sempre existe uma diferença significativa de idade) e por conta disso ela perdeu a vida. Esse direito de matar acabou, mas aos homens ainda existe a figura jurídica da legítima defesa da honra (hoje pouco evocada). A procuradora Luiza Eluf, disse em entrevista a uma revista, na época do lançamento do livro que, mesmo quando vítima, a mulher sempre é vista com menosprezo e inferioridade.

         Esse comportamento foi visto no julgamento do playboy Raul (Doca) Street em 1979 quando ele foi julgado pelo assassinato da "pantera de Minas", Ângela Diniz. No banco dos réus, Doca alegou ter matado por amor, acabou sendo absolvido. Dois anos depois, sob uma imensa onda de protesto e como efeito do movimento "quem ama não mata", Doca Street voltou a ser julgado e dessa vez foi condenado. O cantor Lindomar Castilho foi protagonista de outro crime passional em 1981 quando ele matou sua ex-mulher Eliana de Grammont. Era apontado como agressivo e ciumento mas ele falou sobre o crime dizendo ter se desligado da realidade.

         Mais raro segundo as estatísticas, mas as vezes é a mulher quem mata. Um dos mais famosos casos é o da ex-atriz Dorinha Duval que matou o ex-marido Paulo Sergio Alcântara em 1983. A história de Dorinha tem momentos tristes: aos 15 anos foi violentada, virou prostituta. Mais tarde, virou atriz, casou com Daniel Filho, fez a novela O Bem Amado. Sumiu da TV envolveu-se com Paulo Sergio, 16 anos mais novo, que depois de seis anos de casamento resolveu tripudiar dizendo que ela estava "acabada", chamando-a por adjetivos como "velha e feia". Um belo dia, Dorinha resolveu lavar sua honra com sangue. Foi condenada, cumpriu pena. Hoje, com mais de 70 anos, mora no Rio de Janeiro, se tornou artista plástica e vive da venda de seus trabalhos.

          Há os casos em que o crime passional acaba em suicídio. Ana Paula Arósio, uma das principais estrelas do cast da Globo passou maus momentos há 12 anos. Ela tinha apenas 21 anos, em 1996, quando assistiu ao suicídio do ex-namorado, o empresário Luis Carlos Tjurs de 29. O ex-marido da cantora Sula Miranda também se suicidou em 1990. Maitê Proença acabou como testemunha do assassinato da mãe pelo pai. Mas um dos últimos casos ruidosos foi o do diretor de redação do Estado de São Paulo, Antonio Marcos Pimenta Neves que matou a namorada Sandra Gomide. Ele tinha 63 anos. Ela era bem mais nova. Motivo: não aceitar a rejeição.

           A desculpa de Doca Street de "matar por amor" já não convence juristas, psicólogos nem mesmo a polícia. Psicólogos afirmam que há diferença entre as emoções violentas provocadas por paixões desenfreadas e amor. No caso dos crimes passionais, o comportamento do assassino está ligado ao egoísmo, egolatria e egocentrismo. È o velho pensamento de que "se não for meu, não será de ninguém". No caso de Eloá, pelo menos o coração já é de alguém: uma paciente foi submetida a transplante e ganhou um novo coração no dia de seu aniversário, no inicio desta semana.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Gordinha mal agradecida!

Gordinha mal agradecida!

A gordinha estava em um banheiro de uma danceteria, pintando-se no espelho
quando de repente chega uma linda ruiva de olhos azuis. Ela tinha uma
delicada cintura e usava uma calça justíssima de couro.

Enquanto a gorda observava essa escultural criação divina, a ruiva se olha
no espelho e diz:

*-Obrigada Herbalife.*

A gordinha ficou paralisada com o lápis labial na boca, enquanto vê sair
a ruiva.

Continuou o que fazia, quando de repente entra uma maravilhosa loira duas
vezes melhor que a ruiva, corpo escultural, cintura mínima, se olha no
espelho e diz :

*-Obrigada Coscarque.*

A gordinha ficou paralisada com o tubo de rímel na mão enquanto vê sair
a tremenda loira.
Continua sua maquiagem quando entra uma linda morena três vezes melhor que a loira, corpo escultural, pele suave, cintura ultrafina, lindas pernas, uma
Deusa!
A garota se olha no espelho, observa o'corpão ' e diz :

*- Obrigada Diet Shake.

A gordinha termina de se pintar, se prepara para sair se olha no espelho
e diz :

*- VAI SE FUDÊ, Mc Donald's! *

colirio

Keanu Reeves

Quando a paixão acaba em sangue

 

          Assim como aconteceu com Eloá Cristinna Pimentel, morta a tiros pelo namorado Lindemberg Fernandes Alves, em Santo André, São Paulo, após 100 horas de seqüestro e cárcere privado, outras mulheres, jovens ou adultas, podem estar sendo espancadas, torturadas, ofendidas e mesmo mortas de norte a sul do pais. Dos crimes passionais, as principais vítimas são as mulheres. Menos de 10 por cento dos crimes, segundo estatísticas da justiça, têm os homens como vítima. A maioria acontece com o final do relacionamento, mas nenhum dos crimes passionais tem a ver com amor. Segundo juristas e psicólogos, quem mata o ex-amante é movido principalmente por egoísmo, ciúmes doentios e ódio.

 

Maria de Fátima Dannemann

 

          "Nesse dia então/ vai dar na primeira edição/ cenas de sangue num bar/ da Avenida São João".  O samba "Ronda" do paulista Paulo Vanzolini descreve a situação: movida por um ciúme doentio, uma mulher sai procurando o marido (ou amante) por todos os bares da cidade jurando morte. Na arte matar  "por paixão" já rendeu filmes, livros, peças de teatro e pelo menos uma das novelas em cartaz atualmente tem justamente um crime passional como "mote": A Favorita (rede Globo, 21 horas), em que Flora mata o marido de Donatella, Marcelo, por ciúme, inveja, despeito e uma série de sentimentos ainda mais sórdidos. Na vida real, vira e mexe um crime passional ocupa todas as edições de todas as mídias de modo muito menos poético.

           O último crime a comover o país terminou em tragédia no final da semana passada e envolveu Lindemberg Fernandes Alves e sua ex-namorada Eloá Cristina Pimentel. A comoção em torno do seqüestro, cárcere privado, torturas e tudo o que a menina sofreu foi tão grande que outros assuntos como segundo turno nas eleições municipais, crise econômica mundial e até os rumos de Flora e Donatella na novela das nove ficaram em segundo plano. Programas como o Mais Você, de Ana Maria Braga, se tornaram palco de debates sobre os rumos doentios da paixão que leva alguém a matar o ex-amado. Este assunto, aliás, já virou livro, escrito pela procuradora Luiza Nagib Eluf, de São Paulo, que analisou 14 crimes famosos em "A paixão no banco dos réus".

 

Perfil

 

          O comportamento de Lindemberg combina com o perfil que juristas, policia e psicologos traçam do assassino passional que normalmente é alguém calmo, que nunca matou ninguém, mas assume uma conduta violenta por não aceitar o fim da relação nem cair no esquecimento por parte do ex-amado. Mas, muitos dos crimes acontecem longe dos holofotes da mídia. A maioria dos casos ocorre na periferia, entre pessoas de baixa renda e toda a cobertura da imprensa se resume a uma nota na página policial. Tenha ou não notoriedade, esse tipo de crime assusta feministas e ONGS e se relaciona a violência doméstica e contra mulheres.

          O número de crimes tem crescido em todo país e na Bahia, segundo estatísticas policiais, foram 59 assassinatos de mulheres só no primeiro semestre desse ano. Um dos de maior repercussão aconteceu na Rua Rubem Berta, Pituba, quando o estudante da UFBa, Miguel Almeida, 22 anos, matou a ex-namorada, Margarete Andrade, 34 anos, após uma briga. Se crimes como esse e o de Eloá  provocam revolta, protestos, já houve um tempo em que os homens tinham praticamente o direito de matar amantes "infiéis". Isso pode ser visto no filme "A Outra" em que, movido por tramas palacianas, Henrique VIII manda decapitar Ana Bolena com a desculpa de traição e incesto. Tudo bem, não chegou a ser crime passional, mas no Brasil, até o século XIX o marido tinha direito a lavar sua honra com sangue em casos de traições (verdadeiras ou supostas).

          Um crime ficou famoso, aliás, no século XIX na Bahia. Foi quando o professor João Estanislau da Silva Lisboa matou sua aluna e "amada" Julia Feital com uma bala de prata numa casa da rua do Rosário, centro da cidade. A moça não queria nada com ele, que era bem mais velho (quase sempre existe uma diferença significativa de idade) e por conta disso ela perdeu a vida. Esse direito de matar acabou, mas aos homens ainda existe a figura jurídica da legítima defesa da honra (hoje pouco evocada). A procuradora Luiza Eluf, disse em entrevista a uma revista, na época do lançamento do livro que, mesmo quando vítima, a mulher sempre é vista com menosprezo e inferioridade.

         Esse comportamento foi visto no julgamento do playboy Raul (Doca) Street em 1979 quando ele foi julgado pelo assassinato da "pantera de Minas", Ângela Diniz. No banco dos réus, Doca alegou ter matado por amor, acabou sendo absolvido. Dois anos depois, sob uma imensa onda de protesto e como efeito do movimento "quem ama não mata", Doca Street voltou a ser julgado e dessa vez foi condenado. O cantor Lindomar Castilho foi protagonista de outro crime passional em 1981 quando ele matou sua ex-mulher Eliana de Grammont. Era apontado como agressivo e ciumento mas ele falou sobre o crime dizendo ter se desligado da realidade.

         Mais raro segundo as estatísticas, mas as vezes é a mulher quem mata. Um dos mais famosos casos é o da ex-atriz Dorinha Duval que matou o ex-marido Paulo Sergio Alcântara em 1983. A história de Dorinha tem momentos tristes: aos 15 anos foi violentada, virou prostituta. Mais tarde, virou atriz, casou com Daniel Filho, fez a novela O Bem Amado. Sumiu da TV envolveu-se com Paulo Sergio, 16 anos mais novo, que depois de seis anos de casamento resolveu tripudiar dizendo que ela estava "acabada", chamando-a por adjetivos como "velha e feia". Um belo dia, Dorinha resolveu lavar sua honra com sangue. Foi condenada, cumpriu pena. Hoje, com mais de 70 anos, mora no Rio de Janeiro, se tornou artista plástica e vive da venda de seus trabalhos.

          Há os casos em que o crime passional acaba em suicídio. Ana Paula Arósio, uma das principais estrelas do cast da Globo passou maus momentos há 12 anos. Ela tinha apenas 21 anos, em 1996, quando assistiu ao suicídio do ex-namorado, o empresário Luis Carlos Tjurs de 29. O ex-marido da cantora Sula Miranda também se suicidou em 1990. Maitê Proença acabou como testemunha do assassinato da mãe pelo pai. Mas um dos últimos casos ruidosos foi o do diretor de redação do Estado de São Paulo, Antonio Marcos Pimenta Neves que matou a namorada Sandra Gomide. Ele tinha 63 anos. Ela era bem mais nova. Motivo: não aceitar a rejeição.

           A desculpa de Doca Street de "matar por amor" já não convence juristas, psicólogos nem mesmo a polícia. Psicólogos afirmam que há diferença entre as emoções violentas provocadas por paixões desenfreadas e amor. No caso dos crimes passionais, o comportamento do assassino está ligado ao egoísmo, egolatria e egocentrismo. È o velho pensamento de que "se não for meu, não será de ninguém". No caso de Eloá, pelo menos o coração já é de alguém: uma paciente foi submetida a transplante e ganhou um novo coração no dia de seu aniversário, no inicio desta semana.

sábado, 18 de outubro de 2008

Diário de uma loira na auto escola

Diário de uma loira na auto escola
 
5 de Janeiro
Passei no exame de direção!
Posso agora dirigir o meu próprio carro, sem ter que ouvir as recomendações dos instrutores, sempre dizendo :
"por aí é sentido proibido!",
"Vamos sair da contra-mão!",
"Olha a velhinha!",
"Freia! Freia!", e outras coisas do gênero.
Nem sei como agüentei estes últimos dois anos e meio... _____________________________
8 de Janeiro
A Auto-Escola fez uma festa de despedida para mim!
Fiquei muito emocionada!
Os instrutores nem sequer deram aulas!
Um deles disse que ia à missa...
Juro que vi outro com lágrimas nos olhos e todos disseram que iam embebedar-se, para comemorar.
Achei simpática a despedida, mas penso que a minha carteira não merecia tal exagero.
Eles foram muito generosos!
Umas gracinhas mesmo!
_______________________________
12 de Janeiro
Comprei meu carro e, infelizmente, tive que deixá-lo na concessionária para substituir o pára-choque traseiro pois, quando tentei sair, engatei marcha a ré ao invés da primeira.
Deve ser falta de prática!
Também... há uma semana que não dirijo...
_______________________________
14 Janeiro
Já tenho o carro.
Fiquei tão feliz ao sair da concessionária, que resolvi dar um passeio.
Parece que muitos outros tiveram a mesma idéia, pois fui seguida por inúmeros automóveis, todos buzinando como num casamento.
Para não parecer antipática, entrei na brincadeira e reduzi a velocidade de 10 para 5 km por hora.
Os outros gostaram e buzinaram ainda mais.
Foi muito legal...
_______________________________
22 Janeiro
Os meus vizinhos são impecáveis.
Colocaram posters avisando em grandes letras "ATENÇÃO ÀS MANOBRAS" e marcaram, com tinta branca fluorescente, um lugar bem espaçoso para eu estacionar e, para minha segurança e conforto , proibiram os filhos de saírem à rua enquanto durassem as manobras.
Penso que é tudo para não me perturbarem. Ainda há gente boa neste mundo...
_______________________________
10 de Fevereiro
Os outros motoristas tem hábitos estranhos.
Além de acenarem muito, estão sempre gritando.
Não escuto nada, por estar com os vidros fechados, mas parece que querem dar informações.
Digo isto porque julgo ter percebido, através de leitura labial, um deles dizendo: "Vai para casa ".
Não sei como ele adivinhou para onde eu ia!
Acho isso espantoso.
De qualquer modo, quando eu descobrir onde fica o botão que desce os vidros, vou tirar muitas dúvidas.
________________________________
19 de Fevereiro
A Cidade é muito mal iluminada.
Fiz hoje meu primeiro passeio noturno e tive de andar sempre com o farol alto aceso, para ver direito.
Todos os motoristas com quem cruzei pareciam concordar comigo, pois também ligaram o farol alto e alguns chegaram mesmo a acender outros faróis que tinham.
Só não entendi a razão das buzinadas.
Talvez para espantar algum bicho.
Sei lá.
________________________________
26 de Fevereiro
Hoje me envolveram num acidente.
Entrei numa rotatória e como tinha muito carro (não quero exagerar mas deviam ser, no mínimo, uns quatro !), não consegui sair.
Fui dando voltas bem juntinho ao centro, à espera de uma oportunidade, de tal forma que acabei por ficar tonta e bati no monumento no centro da  rotatória.
Acho que deviam limitar a circulação nas rotatórias a um carro de cada vez.
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3 de Março
Estou em maré de azar.
Fui buscar o carro na oficina e, logo na saída, troquei os pés, acelerando fundo em vez de frear.
Bati num carro que ia passando, amassando todo o lado direito.
O motorista , por coincidência, era o inspetor que me aprovou no exame de direção. Um bom homem, sem dúvida.
Insisti em dizer que a culpa era minha, mas ele educadamente, não parava de repetir para si mesmo:
"É tudo minha culpa!
É tudo minha culpa!
Que Deus me perdoe!" 

piadas

O farmacêutico entra na sua farmácia e nota um homem petrificado, com os olhos esbugalhados, mão na boca, encostado em uma das paredes.
Ele pergunta para o auxiliar:
- Que significa isto. Quem é a pessoa que está encostado naquela parede?
- Ah! É um cliente. Ele queria comprar remédio para tosse. Como está caro e ele não tem dinheiro, vendi para ele um laxante.
- Ficou maluco! Desde quando laxante é bom para tosse?!
- É excelente. Veja o medo que ele tem de tossir!
 
 
 
Certo Padre recebia um jantar de despedida pelos 25 anos de trabalho ininterrupto à frente de uma paróquia.
Um político da região e membro da comunidade foi convidado para entregar o presente e proferir um pequeno discurso. O político se atrasou...
O sacerdote, então, decidiu proferir umas palavras:
- A primeira impressão que tive da paróquia foi com a primeira confissão que ouvi. Pensei que o bispo tinha me enviado a um lugar terrível, pois a primeira pessoa que se confessou me disse que tinha roubado um aparelho de TV, que tinha roubado dinheiro dos seus pais, também tinha roubado a firma onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe. Também em outras ocasiões se dedicava ao trafico e a venda de drogas e para concluir, confessou que tinha transmitido uma doença à própria irmã. Fiquei assustadíssimo... Mas com o passar do tempo, entretanto, fui conhecendo mais gente que em nada se parecia com aquele homem... Inclusive vivi a realidade de uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua fé e desta maneira tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio.
Justo nesse momento chega o político, e foi lhe dado a palavra para entregar o presente da comunidade, prestando a homenagem ao padre.
Pediu desculpas pelo atraso e começou o discurso dizendo:
- Nunca vou esquecer do dia em que o padre chegou à nossa paróquia... Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a se confessar com ele....
Moral da história: "NUNCA CHEGUE ATRASADO".
 
 
 
Um casal esta na cama, prestes a dormir. O marido começa a acariciar a mulher.
Ela volta para ele e diz:
- Sinto muito, querido, mas amanhã eu tenho uma consulta no ginecologista e quero estar limpinha.
O marido, rejeitado, vira para o lado.
Alguns minutos depois ele vira de novo e volta a acariciar a mulher, dizendo:
- Você tem consulta no dentista também ?
 
 
A família comia tranqüila quando, de repente, a filha de 10 anos comenta tristemente:
- Tenho uma má notícia... Não sou mais virgem!
E começa a chorar visivelmente alterada, com as mãos no rosto e um ar de vergonha. Um silêncio sepulcral. E os pais começam a trocar acusações mútuas...
- Você, sua filha da puta! - dirigindo-se à esposa - Isto é por você ser como é! Por se vestir como puta barata e se arreganhar para o primeiro imbecil que chega aqui em casa. Claro, com este exemplo que a menina vê todo dia... E você - apontando a filha de 25 anos - que fica se agarrando no sofá e lambendo aquele filho da puta do teu namorado que tem jeito de viado. Tudo na frente da menina!
A mãe não agüenta mais e revida, gritando:
- Aaaahhhhhhh, é isto? E quem é o imbecil que gasta metade do salário com as putas e se despede delas na porta de casa? Pensa que eu e a menina somos cegas? E além disto que exemplo pode dar se, desde que assinou esta maldita TV a cabo, passa todos os finais de semana assistindo a filmes pornô de quinta categoria?
Desconsolada e à beira de um colapso, a mãe, com os olhos cheios de lágrimas e a voz trêmula pega ternamente na mão da filhinha e pergunta baixinho:
- Como foi que isso aconteceu, filhinha? Fizeram vaginal? Anal? Te forçaram? Te bateram?
E entre soluços a menina responde:
- Não mãe! O que aconteceu foi que a professora me tirou do presépio! E a virgem, agora, é a Andréia, EU vou fazer a vaquinha!
 
 
A nova aluna do colégio interno vem cantando e dando pulinhos pelo corredor.
A madre superiora estranha:
- Que alegria é essa, menina?
- Ah, irmã, sabe o que me aconteceu? O padre Valdemar me levou ao quarto dele e me ensinou como abrir a porta do Céu.
- Como é que é esse negócio??
- É, ele levantou a batina e me mostrou a chave. Ai me mandou tirar a roupa e me fez ver que eu tinha a fechadura. Pra abrir a porta do Céu é só colocar a chave dele na minha fechadura....
E a madre:
- Chave da porta do Céu, né? Grande safado!!!! Pois pra mim ele falou que aquilo era apito pra chamar anjo!
 
 
Chega no céu um negão, vestido de terno branco, todo engomado, e São Pedro perguntou:
- Pois não, quem é você?
O negão respondeu:
- Leonardo di Caprio.
São Pedro olhou bem para ele, consultou a lista dos contemplados para entrar no Paraíso, virou para o negão e disse:
- Dá pra você repetir seu nome, por favor?
O negão, todo empertigado:
- Leonardo di Caprio.
São Pedro pediu licença e foi consultar seu chefe.
Chegou e bateu na porta dos aposentos de Deus:
- Senhor, tenho um probleminha.
Ao que Deus respondeu:
- Diga Pedro, qual é a sua dúvida?
São Pedro:
- Só pra confirmar... o Titanic afundou ou pegou fogo?
 
 
 
O avô observa o neto brincando no quintal e vai perguntar o que é que eleestá fazendo.
O neto diz: - Enfiando as minhocas de volta para o buraco delas.....
- E como é que você consegue, meu neto, o bicho é todo molengo?... Te dou dez reais para você me ensinar a fazer isso.
- Bem eu passo cola de madeira, espero secar esticando a minhoca... aí é só colocar no buraco.
- Toma os dez reais...
Duas horas mais tarde o avô chega para o neto, tira dez reais do bolso, dá na mão do neto e o neto fala:
- Tá ficando caduco, vô? O senhor já me deu os 10 reais.
- Eu sei. Esses 10 foi a tua vó quem mandou.

 
 
  Um velhote com 90 anos, fez o seu checkup anual e o médico disse-lhe:
- Amigo, para a sua idade, está numa forma que eu nunca vi.
O velhote respondeu:
- Sim. Porque sei levar uma vida cuidada, simples e espiritual.
- Que quer dizer com isso?
- Se não levasse uma vida cuidada e simples, Deus não me acendia a luz do banheiro cada vez que me levanto no meio da noite.
O médico estranhou a resposta.
- Está qurendo dizer que cada vez que se levanta a meio da noite para ir ao banheiro, o próprio Deus acende-lhe a luz??
- Sim! Cada vez que vou ao banheiro, Deus acende-me a luz!
O médico não adiantou mais nada, mas quando foi a vez da esposa do velhote ir à consulta para o seu checkup, sentiu a necessidade de lhe transmitir o que o marido lhe havia dito.
- Eu quero que saiba que, o seu marido está em ótima forma, mas estou preocupado com o seu estado mental. Ele disse-me que todas as noites, quando vai ao banheiro, Deus lhe acende a luz.
- Ele disse o quê?????
- Ele disse que todas as noites quando se levanta para ir ao banheiro, Deus lhe acende a luz...
- Ahhh!!! (exclamou a velhota). Então é ele que tem mijado dentro da geladeira!!!