terça-feira, 29 de abril de 2008

Livro para quem espera um time de bebês

Fatima Dannemann

Já se foi o tempo em que nascimento de gêmeos ou trigêmeos era coisa de jornal. Hoje, está cada vez mais comuns ver orgulhosos papais passeando com suas crias multiplas. O que seria um fato raro há uns 20 anos, tornou-se comum por causa das técnicas de fertilização. Só quintuplos, quadruplos e sextuplos a imprensa noticiou uns quatro ou cinco nos últimos dois anos, mas já sem o impacto que as irmãs Dionne, primeiro caso de quíntuplos a sobreviver ao parto no mundo, em 1934 no Canadá. Para as mães que em uma viagem só ganham entre uma dupla de ping-pong e uma dupla de basquete, a farmacêutica Sara Gonçalves escreveu um livro “Gêmeos, Trigêmeos ou o que Mais Vier – O guia da mãe 24 horas".
A medicina foi mais veloz, se preparou para dar sobrevida as crianças que são gemeas multiplas (e geralmente nascem prematuras). Mas, as mães simplesmente se vêem em meio a um rol enorme de cuidados e são obrigadas a se virar, se não em mil, mas em quatro, cinco ou mesmo seis para atender a todos os pimpolhos. O nascimento mais frequente de multiplos fez aumentar a necessidade de mais informações não só a respeito dos cuidados com os meninos, mas com a organização das vidas doméstica e profissional. Sara é mãe de trigemeos e escreveu o livro baseada em sua propria experiencia.
“Gêmeos, Trigêmeos ou o que Mais Vier – O guia da mãe 24 horas” mostra o que pode ser feito para se cuidar de múltiplos, para a organização do tempo da mãe e até para dar conta da vida afetiva. Afinal, se um bebê exige muito, basta multiplicar as tarefas pelo número de bebês múltiplos que nasceram para se ter uma idéia do esforço necessário para cuidar de todos. Os bebês, dizem as mães de multiplos, trazem muitas alegrias mas o povo só quer saber da bagunça e do excesso de despesas que eles trazem. Hoje, já existe até um portal para mães de filhos gemeos, o Portal Multiplos. Isso pode ajudar as multi-mães de primeira viagem e tem até dicas para quando os pimpolhos entrarem na escola.

As quíntuplas Dionne e alguns casos recentes

Nos livros de biologia, elas estão lá iguaizinhas, com vestidinhos rodados e floridos e sorvete na mão. São citadas por professores para exemplificar o que são gêmeos univitelinos e bivitelinos e como se dá a herança de característica genética entre pais, irmãos e avós. Mas, no Brasil é tudo o que se sabe das quíntuplas canadenses Dionne, o primeiro caso de múltiplos a dar certo em todo o mundo. Mas hoje, das cinco meninas que nasceram em 28 de maio de 1934 em Ontario, Canada, restam apenas duas: Cecile e Anette, já venerandas senhoras. Emilie, foi a primeira a morrer, aos 20 anos, sufocada em um ataque de epilepsia, num convento. Marie morreu em 1970, aparentemente de aneurisma cerebral, e Yvonne chegou a ver a passagem do século, falecendo em 2001 de câncer.
Elas sobreviveram, se tornaram adultas mas nem tudo foram flores para as cinco meninas, transformadas em atração turistica logo que nasceram. Os pais colocavam em exposição publica em troca de dinheiro. O governo de Ontario interferiu e tomou a guarda das meninas, que moraram em um hospital até os 9 anos. A visita de turistas as crianças só perdia, em volume de arrecadação, para as Cataratas do Niagara, rendeu aos cofres públicos 51 milhões de dólares canadenses e uma renda de um milhão de dólares para as meninas. Voltaram a morar com os pais em 1943, foram objeto de filmes, livros, apareceram em programas de televisão.
Hoje em dia, a coisa mudou. Em vez de virarem verdadeiros miquinhos de circo, bebês múltiplos são protegidos por lei no próprio país onde as meninas Dionne nasceram. No ano passado, em janeiro, uma mulher da provincia de Vancouver teria dado luz a sêxtuplos. Autoridades sanitárias não confirmaram, nem negaram a informação, citando uma lei canadense que protege a privacidade dos pacientes. Mas segundo um jornal canadense, os recém-nascidos eram prematuros de seis meses e meio. O primeiro bebê veio ao mundo naturalmente, sem qualquer complicação, e a mãe depois foi submetida a uma cesariana para dar à luz os seis irmãos.
O parto de multiplos é dificil até entre alguns animais. Entre humanos é mais ainda e alguns médicos recomendam até aborto. Pois em novembro do ano passado, Vavara Artamkin e seu marido Dimitri humilde casal de professores russos cruzou meio continente para salvar a suas cinco filhas de um aborto iminente. Elas nasceram na Inglaterra para onde fugiram a fim de evitar o aborto seletivo a que os médicos de seu país queriam submeter.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

A massacrante felicidade dos outros

Martha Medeiros

Há no ar um certo queixume sem razões muito claras.
Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos,saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.
De onde vem isso?

Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: "Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento".

Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite.

É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são - ou aparentam ser.

Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.

As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias.

Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim.

Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma.

Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos para se refugiar no escuro raramente são divulgados.

Pra consumo externo, todos são belos, sexy, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores. "Nunca conheci quem tivesse levado porrada/ todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo".

Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta.

Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas tem!

Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia.

Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores?

Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige?

Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa?

Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé?

Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista. As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento.

Momento Poesia - Oscar Wilde

Loucos e Santos
[Oscar Wilde]

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.



[Oscar Wilde foi um dramaturgo, escritor e poeta irlandês -Dublin, 16 de outubro de 1854 - Paris, 30 de novembro de 1900]

COMO ENLOUQUECER UM OPERADOR DE TELEMARKETING

Você tem recebido com freqüência ligações de operadores de telemarketing para tentar lhe vender assinaturas de jornais, planos de saúde, cartões de crédito, abertura de conta em banco, livros, etc, as mesmas do mês passado, do semestre passado, do ano passado, e está cansado dessas ligações? Eis aqui 10 meios de "atormentar" a pessoa que está do outro lado da linha! Aqui o "feitiço" vira contra o "feiticeiro"!
Confira!

Quando a pessoa lhe perguntar: "Como vai ?", responda: "Estou tão feliz que você esteja me perguntando isso! Hoje em dia ninguém mais se preocupa comigo e preciso tanto conversar com alguém... Minha artrite está me matando e meu cachorro acaba de morrer! O pior é o meu médico que me disse..."

Peça um tempo, dizendo que vai pegar uma caneta e um bloco de papel, e fale à pessoa para falar muito devagar porque você estará escrevendo tudo o que ela disser.

Quando a pessoa disser: "Bom dia, meu nome é Francisco da empresa X", peça-lhe para soletrar o nome e sobrenome, e o nome da empresa. Faça-o repetir. Pergunte o endereço, faça-o soletrar o nome da rua, o CEP, e faça-o repetir novamente. Peça-lhe o nome do chefe dele e o número do CGC da empresa dele. Faça pausas longas como se você estivesse escrevendo tudo num papel. Continue fazendo perguntas pelo tempo que for necessário.

Quando a pessoa se apresentar - ex: "Eu sou Poliana" -, dê um grito: "Poliana? Oi, querida! É você mesma? Faz tanto tempo que não tenho notícias suas! Como é que você foi na faculdade? Você não lembra mais de mim?"

Se uma empresa de telefonia ligar para lhe oferecer descontos nos interurbanos, pela milésima vez, responda com voz sinistra: "Não tenho amigos! Ninguém quer ser meu amigo! Ninguém quer falar comigo! Você quer ser meu amigo? Eu poderia ligar para você...
Qual é teu número?"

Se uma administradora de cartão de crédito ligar para lhe oferecer um cartão, responda que esta oferta caiu do céu, pois você acabou de ficar desempregado(a), está com um monte de dívidas, seu cheque especial foi cortado e que finalmente você vai poder fazer as compras de supermercado.

Ou então diga que você está em liberdade condicional, num programa de reabilitação social para detentos, e que você precisa pedir à assistente social a autorização dela.

Depois de ter ouvido tudo o que a pessoa tem a dizer, peça-a em casamento, porque você só dá seu número de cartão de crédito à sua esposa ou ao seu marido.

Dependendo do sexo da pessoa que te liga, diga à pessoa: "Nem tente, Júlio - ou Júlia, se for mulher -, eu já reconheci tua voz! Essa brincadeira é boa, mas agora não tem mais graça. E como vai a tia Palmira?" Não importa o que a pessoa lhe disser, repita: "Pára com isso, Júlio, você não percebeu que eu já te reconheci?"

E, finalmente, esta é a melhor resposta...

Diga à pessoa que você está muito ocupado no momento, mas que lhe dê seu número particular que você irá ligar mais tarde para a casa dela. A pessoa evidentemente não vai querer lhe dar o número. Responda então: "Eu imagino que você não queira ser importunado na sua casa... Eu também não!!!

- recebido sem autoria

quinta-feira, 17 de abril de 2008

COLIRIO



Marcelo Farias

O pedreiro Robson, de Beleza Pura, nos tempos em que ele era o Bombeiro de Celebridade

Tragédias na mídia

Nas últimas semanas, temos sido bombardeados, por todas as mídias, por notícias que revelam violências contra crianças praticadas possivelmente por adultos próximos a elas. É uma criança torturada aqui, outra ali, outra que morre lá e assim por diante. E não podemos esquecer que as crianças, hoje, têm acesso a todos os veículos de comunicação e recebem essas informações.

Que sentidos elas dão a esses fatos? Tomemos dois exemplos que chegaram a mim. Uma criança, de oito anos, perguntou à mãe se o pai poderia matá-la quando ficasse muito bravo. Outra, um pouco mais nova, perguntou se iria ficar de mãos amarradas quando fosse ao castigo. Certamente, muitos leitores devem ter passado por experiências semelhantes com seus filhos e seus alunos.

As crianças estão angustiadas com tais notícias porque identificam nelas que os adultos próximos, ao invés de de protetores, podem ser ameaçadores. Justamente aqueles em quem elas depositam a maior confiança se revelam, nas notícias, suspeitos de agir de modo contrário. E agora?

Agora, mais uma parte da infância de nossas crianças fica comprometida, fato cada vez mais banal. Mas será que não se pode fazer nada? Sim, podemos e devemos fazer algo por elas, que, sozinhas, não conseguem entender e expressar toda a angústia que as invade.

A maioria das escolas costuma ignorar o fato de que seus alunos sabem dessas notícias e continuam seus trabalhos como se nada de excepcional ocorresse. Pois todas elas têm recursos para, de alguma maneira, tratar dessas questões. É um bom momento, por exemplo, para oferecer aos alunos, nas aulas de expressão artística, estratégias para dar forma ao que eles imaginam, sentem e pensam sobre tais fatos.

O simples fato de colocar de modo simbólico sentimentos e angústias já aponta pistas sobre outras formas de trabalhar o tema. Depois, é importante que se fale a respeito, sem psicologismos nem interpretações leigas, para que, coletivamente, eles se sintam acolhidos em suas preocupações e aprendam sobre os direitos das crianças e dos adolescentes e os valores sociais da justiça e da responsabilidade com o bem comum.

Para os pais, esse é um bom momento para oferecer aos filhos mais segurança em relação aos vínculos familiares e dar maior relevância aos valores morais e éticos. É muito importante, por exemplo, afirmar que a família ama e respeita a vida, que nenhuma violência deve ser aceita pelos integrantes do grupo familiar, que casos como os noticiados são exceções -apesar de tanto alarde-, que os impulsos agressivos podem ser controlados e, também, estabelecer um diálogo a respeito das opiniões dos pais e dos filhos sobre esses fatos.

Todas as tragédias servem para nos fazer refletir sobre a humanidade e o nosso cotidiano. Por isso, é importante que os adultos pensem a respeito das pequenas violências, simbólicas ou reais, que o mundo adulto comete contra os mais novos. Afinal: nossas posições demonstram que somos a fim deles ou que estamos mais para ser o fim deles?

Categoria: Folha Equilíbrio
Escrito por Rosely Sayão às 13h21

Serviço - Mapa Astral



Observações Complementares:
=======================
- Indicado a todas as pessoas que querem olhar o seu mapa, por um prisma quântico, visando o auto-conhecimento e a liberação de condicionamentos impeditivos à Paz. Ao adotar uma abordagem sistêmica atual, através de pesquisa pessoal sobre a Teia da Vida, podemos juntos descortinar novas possibilidades de cura.
. Para fazer o Mapa, a Revolução Solar e a Sinastria, faz-se necessário os dados abaixo:
- Data de Nascimento
- Hora e Minuto (o mais exato possível)
- Cidade onde nasceu.
- P/Revolução Solar, a Cidade onde passou (ou intenciona passar) o aniversário
- P/Sinastria todos os dados dos envolvidos

. Para participar do Curso Teórico Vivencial, não precisa já ter feito o Mapa. Serão grupos pequenos de no máximo 6 pessoas.

** Desc p/Clientes do Espaço Ganesha, do Grupo Esmeralda e indicações

Para quem gosta de cozinhar

domingo, 13 de abril de 2008

Teste, delete...

Fatima Dannemann

Teste, delete... Quantas vezes lemos isto na linha de assunto de um e-mail em branco? Pois, tirando esta frase do mundo da informática vemos que testar e deletar é tudo o que fazemos em nossas vidas. Testamos e somos testados. E
vivemos a apertar a tecla Del em nossa alma para apagar de nossas vidas tudo o que foi, é ou parece ser desnecessário, ou não condizente com a nossa
realidade, com nossas verdades.
Teste, delete... Experimentou? Não deu certo? Esqueça. Mude a programação de sua alma. Se tal comportamento parece mais viciado que um arquivo corrompido, apague e esqueça. Se tais relacionamentos parecem mais desgastado que uma versão primitiva ou experimental de um programa, apague... E depois reinicie a sua vida como se estivesse dando reboot em sua máquina.
Há horas em que a informática traz todas as dicas de como agir na vida real. Quando algo nos incomoda como um provedor com linhas eternamente ocupadas, quando algo nos tira do sério como a conexão que cai a todo momento... Só que na vida real, as conexões são necessárias para efetuar o "clean-up" em padrões nocivos, e zerar nossos carmas.
Deletar um programa, arquivo, até um vírus da quarentena, é fácil. Apagar marcas da alma é mais complexo, mas nem por isso impossível. Um upgrade nas virtudes que temos latentes. Quem sabe, procurando a humildade, ou a compaixão, ou o amor universal em nossos registros carmicos. E a partir daí dar uma ordem equivalente ao "instalar programas". E a medida em que forem
instaladas essas virtudes, procurar algo equivalente ao remover programas e tirar da alma todos os pecados capitais, os vícios... Transmuta-los. Deixar a alma livre de arquivos perniciosos.
Pode parecer difícil. Não somos máquinas. Somos gente e interagimos a todo momento com todos os seres formando uma rede mais que perfeita pois foi concebida pelo Absoluto. E a sua semelhança. E não flutuamos como bytes em fios ou transferências de dados. Existimos em vários planos, tantos planos que é preciso ir fundo para procurar os testes e o que temos que deletar.
"Teste... Delete"... E a frase se repete nos e-mails como se repetem na vida experiências, testes, provas, provações. Bons momentos, horas mais tensas, problemas, soluções. Tudo se alterna. Altos e baixos. Picos de download, horas mais ociosas. Transferências de dados mais rápidas ou mais lentas. Seguras ou não muito confiáveis. E na rede da vida, somos usuários de nós mesmos. Pequenos seres na imensidão do universo. A todo momento apenas
repetindo um mesmo procedimento, o de crescer com os testes e aprender com a vida, para que as versões presentes e futuras venham livres dos erros de
script das versões passadas.

Para os pais e educadores

Sexualidade infantil

Procurarei colocar para vocês alguns pontos importantes sobre sexualidade
infantil, baseando-me em minha prática clínica no consultório e com grupos
de mães, onde sempre aparecem dificuldades nesta área, seja através de pais
aflitos com seus filhos ou mesmo de adultos que trazem algumas questões de
ordem sexual que se originaram na infância e adolescência.


Já faz quase um século que Freud descreveu a sexualidade infantil,
escandalizando a sociedade daquela época. Desde então, muito se estudou e
falou sobre este assunto e, mais recentemente, com a inclusão da educação
sexual nas escolas, os pais estão se dando conta de que as antigas fórmulas
de "se livrar" do problema já não funcionam mais.


As crianças sofrem cada vez mais a influência da TV, de amigos, de
parentes, de babás e empregadas, muitas vezes recebendo noções erradas e
prejudiciais. Se nós, os pais, conseguirmos manter um canal aberto com
nossos filhos, poderemos discutir e intervir no que não nos parecer
correto.


Freqüentemente temos dúvidas sobre o que responder e até onde responder às
perguntas de nossos filhos. Queremos que nossos filhos sejam mais bem
preparados do que fomos, e que vivam sua sexualidade de forma mais
consciente, mas não sabemos como fazê-lo. É importante, primeiro, que nos
remetamos às nossas próprias dúvidas a este respeito quando éramos crianças
e a como teríamos gostado que tivesse sido nossa orientação. Desta forma
fica mais fácil entender a curiosidade de nossos filhos.


A sexualidade é uma coisa natural nos seres humanos, é uma função como
tantas outras. Freqüentemente estimulamos a evolução de nossos filhos em
vários aspectos (comer sozinhos, andar, ler...), mas com a sexualidade
somos cuidadosos e até mesmo preconceituosos. A criança fica com a sensação
de que faltam pedaços em seu corpo - elogiamos olhos, perninhas, cabelos e
outros, mas não falamos em seus órgãos sexuais.


Educação sexual é um processo de vida inteira: teremos tempo de melhorar o
que não conseguirmos explicar da forma como gostaríamos. Não é fácil para
pais que não foram educados desta forma em sua infância, mas o importante é
tentar melhorar a educação que possam oferecer a seus filhos. É bom saber
que, assumindo ou não a tarefa de orientá-los, conversando ou não,
estaremos dando educação sexual. Dependendo da atitude dos pais, as
crianças aprendem se sexo é bonito ou feio, certo ou errado, conversável ou
não.


Há até bem pouco tempo, dizia-se às crianças que elas teriam vindo trazidas
pela cegonha, ou que haviam sido compradas no hospital, ou ainda que teriam
brotado de uma flor, etc. Hoje, sabemos que não há necessidade de mentir às
crianças, mesmo porque elas são muito mais espertas, recebem informações de
várias fontes, e, portanto, estas "mentirinhas bobas" só servirão para nos
desacreditar ante os nossos filhos. Não pode ser considerado feio falar de
algo que é natural. O melhor a fazer é falar a verdade, introduzindo neste
momento palavras científicas ( pênis, vagina) para que possamos mostrar a
seriedade do assunto, evitando assim gozações, malícia, palavras de duplo
sentido.


Inicialmente, as dúvidas das crianças dizem respeito às diferenças
anatômicas entre os sexos e ao nascimento propriamente dito. Elas fazem
suas próprias teorias sexuais, hipóteses acerca de como os bebês vão parar
nas barrigas de suas mães. Aos poucos, estas teorias vão sendo questionadas
e surgem então as dúvidas a respeito de como são produzidos, enfim, os
bebês.


As respostas devem ser simples e claras, não havendo necessidade de
responder além do que lhe for perguntado. Dar respostas insuficientes faz
com que a criança pergunte mais e mais ou, ainda, que vá procurar as
respostas em outras fontes nem sempre confiáveis; por outro lado, dar
respostas extensas demais, do tipo "aula completa", também não é indicado,
é preciso buscar respostas de acordo com o que a criança for solicitando. É
importante ficar claro o que exatamente ela gostaria de saber, para que a
medida da resposta seja suficiente. A própria criança dará os sinais do
momento mais adequado de saber cada coisa.


Alguns de vocês podem estar se perguntando: "Será que tanta informação não
acabará por estimular na direção errada?", ou então pensar: "Eu não recebi
educação sexual alguma e estou muito bem". Contrariando preconceitos,
pesquisas mostram que crianças esclarecidas tendem a ser mais responsáveis
e a adiar o início de sua vida sexual (até porque sua curiosidade foi
devidamente saciada) até que amadureçam, possam fazer uso de
anticoncepcionais e escolher o parceiro certo.


As outras vantagens de conversar com os filhos sobre sexo desde as
primeiras dúvidas são: aumentar a intimidade e a afetividade entre si;
abrir caminhos para que se possa conversar sobre tudo; informar
corretamente, reduzindo as fantasias e a ansiedade delas decorrente; e, por
fim, prevenir futura gravidez indesejável e contaminações por doenças
sexualmente transmissíveis, como a sífilis e a AIDS, entre outras.


Muito importante será nossa atitude ao responder às perguntas: o tom de
voz, a segurança nas informações, o fato de estarmos ou não à vontade, tudo
isto é captado pela criança também sob a forma de informação.


Há ainda a freqüente dúvida sobre quem deve falar com a criança. O ideal
será sempre que o casal possa fazer isto junto, pois oferecerão visões
diferentes e enriquecedoras, mas dependerá da identificação que a criança
tiver com os pais ou com um deles em especial naquela fase da vida, ou,
ainda, do temperamento de cada um. Pode ser mais fácil para um dos dois
tocar neste assunto, evitando o "jogo do empurra". Ajudará muito o casal
discutir claramente entre si antes de conversar com a criança.


É possível que vocês se perguntem: "Que palavras usar?". Não é necessário
ser especialista, mas acessível. À criança de menos de cinco anos, é
preciso ser mais claro e preciso, já as maiores podem compreender uma
informação mais elaborada. Não é preciso ser especialista para dar uma
informação suficientemente boa. O fato é que estaremos no caminho certo se
nossos filhos pensarem: "Vou perguntar a mamãe e papai que eles sempre me
respondem". Se por acaso não puderem responder no momento, esclareçam qual
é a dúvida e digam que responderão assim que puderem. Não finjam que
"esqueceram" de responder. Se sentirem vergonha, digam. Pais humanos
permitem uma maior identificação e autoconfiança.


O abuso sexual é um assunto que geralmente gera desconforto, mas é
fundamental que seja abordado nos dias de hoje, em que vemos os mais
assustadores casos de perversão. O abuso geralmente é cometido por adulto
pervertido ou criança mais velha que tenha sido abusada sexualmente. Para
proteger nossos filhos, é preciso transmitir a eles a noção de que sexo não
é feito entre criança e adulto ou criança mais velha, mas entre adulto e
adulto, e que o amor melhora tudo porque torna mais completo. Segundo
pesquisas, há alguns sinais mais claros de que houve abuso sexual com uma
criança, que são a hiperexcitação, os pedidos à mãe para que brinque com
seu órgão genital ou ao irmão ou coleguinha que coloque a boca em seu pênis
/ vagina , apatia generalizada, somados a sinais de medo. No caso de
perceber que a criança apresenta medo, é preciso garantir-lhe proteção e
não castigo. É preciso incluir sempre o amor ao passar estas informações às
crianças. Às vezes ficamos tímidos em demonstrar intimidade em casa, diante
de nossos filhos, e acabamos sem perceber por desvincular a noção de amor
da de sexo, o que, em tempos de revistas, programas e outros apelos sexuais
cada vez mais em evidência e à mão, acaba por contribuir para a banalização
do sexo. Aos poucos, vai se tornando possível esclarecer que pode haver
vida sexual sem gerar filhos.


Dormir na cama dos pais é absolutamente contra-indicado; é necessário
firmeza neste sentido. A cama dos pais pode ser o lugar perfeito para
gostosas brincadeiras antes de dormir, ou ainda quando a família acorda
pela manhã, mas não é recomendável que o filho tome o lugar de um dos pais
ausente à cama, pois erotiza a criança de forma inadequada: elas fazem
fantasias que não são benéficas ao desenvolvimento emocional. É preciso
também dar a noção de privacidade aos filhos. Se a criança alegar medo, é
preferível que um dos pais vá até a cama dela e a tranqüilize, voltando à
sua cama em seguida.


Sobre a nudez dos pais na frente da criança, o importante é buscar proceder
da maneira mais espontânea possível, permitindo à criança a percepção das
diferenças entre os sexos. É preciso usar o bom senso e a honestidade. A
curiosidade diminuirá com o tempo, a partir dos seis ou sete anos a criança
começará a ter pudor. O fundamental é ficar claro que a naturalidade
permite uma visão saudável da sexualidade.


O desenvolvimento da sexualidade humana começa com o contato físico, quando
os bebês são segurados e acariciados. Os órgãos do sentido tem íntima
relação com o centro sexual do cérebro e por isto a sucção ou o contato da
pele provocam excitação nas crianças. Isto é necessário e natural que
aconteça; não se deve privar o bebê de contatos corporais, o que não
prejudicará nem tampouco estimulará inadequadamente a criança. A
auto-exploração ou masturbação é outra experiência fundamental para a
sexualidade saudável. A criança cedo aprende a brincar e a tirar prazer de
seu próprio corpo, e isto faz parte de seu desenvolvimento tanto quanto
engatinhar, andar ou falar. A experiência da auto-exploração só trará
prejuízos se for punida ou se a criança sentir-se culpada por esta
atividade natural. Cabe aos pais ignorar ou manifestar compreender o prazer
que ela tira daquela experiência. Esta é apenas mais uma fase, e como tal
tende a dar lugar a outras. Se a criança fizer isto na sua frente ou na de
outras pessoas e você ache inadequado, diga que entende ser gostoso, mas
que aquele não é o local certo, ensinando-lhe a noção de privacidade. É
preciso ficar atento se a criança se masturba em público ou excessivamente.
Ela pode estar se utilizando deste recurso para chamar a atenção dos pais
para algum problema, que pode não ter nenhuma conotação sexual. Caso não
consigam compreender sozinhos, peçam a ajuda de um profissional.


Aquela antiga história de separar meninos e meninas em grupos diferentes no
que se refere à sexualidade, estereotipando os papéis, também traz sérias
implicações. Como se não bastasse o fato de negar o igual direito ao prazer
no futuro sexual, é preciso saber que meninas passivas, educadas para a
submissão, se tornam presas fáceis de abusadores sexuais; por sua vez, os
meninos precisam ter espaço para demonstrar suas emoções, o que os prepara
para ser pais afetivos.


Os jogos sexuais infantis têm para a criança um sentido diferente daquele
dado pelo adulto, e jamais deve acontecer com crianças de idades
diferentes, para que não haja coerção.


O aprendizado de palavrões é um fato comum entre as crianças a partir de
quatro ou cinco anos. Em geral, repetem o que percebem ser proibido, embora
não tenham a mínima idéia de seu significado. Em geral, esclarecer seu
significado ajuda a criança a deixá-lo de lado e, mais uma vez, a aproxima
de seus pais com quem poderão sempre contar para esclarecer suas dúvidas.
Ensinar a criança que não é preciso imitar comportamentos inadequados desde
pequena é extremamente importante, até para que futuramente ela não se
sinta tentada, por coerção de grupos, a mostrar comportamentos que não
sejam de sua livre e espontânea vontade, como fazer uso de cigarros, drogas
e outros.


Os meios de comunicação, que nos bombardeiam com programas de baixa
qualidade, músicas erotizantes e danças de igual quilate, são hoje um
grande impasse na educação de nossos filhos. Como evitar que a criança seja
vítima desta superexposição inadequada do sexo e que assim se sexualize
precocemente? O mais importante, atualmente, é que os pais tenham claro o
tipo de orientação que desejam para seus filhos, e que lhes ofereçam outras
opções de entretenimento. Buscar programas interessantes que estejam de
acordo com a sua faixa etária, comprar discos infantis e roupas que estejam
de acordo com sua idade são medidas que, se não evitam de todo, uma vez que
a criança vive entre outras, ajudam a formar uma educação sexual mais
adequada, garantindo-lhes no mínimo maior proteção. É preciso ainda que os
pais fiquem atentos às mensagens contraditórias: estimular excessivamente
as crianças no sentido do amadurecimento precoce, "queimando etapas", pode
ser perigoso, pois elas podem perder o interesse por brincadeiras infantis,
passando a imitar comportamentos adequados a "mocinhas e rapazinhos", o que
inclui invariavelmente seus aspectos sexuais.


Ao final desta exposição, talvez vocês percebam que poderiam ter feito
melhor pela educação sexual de seus filhos, ou evitado algumas bobagens.
Não devemos nos culpar por isto. Não nascemos sabendo e somos frutos da
educação que tivemos. Assim como nossos pais, certamente fazemos o melhor
que somos capazes, e será muito bom que possamos ter a oportunidade de
repensar algumas situações e atitudes.


Fernanda Roche

Psicóloga clínica
CRP 05/17857

Bibliografia:
Heglen, Sten. Pedro e Carolina - Imago editora
Suplicy, Marta. Papai, mamãe e eu -FTD
Maldonado, Maria Teresa. Comunicação entre pais e filhos - Vozes editora.
Pikunas, J. Desenvolvimento humano - Mc Graw Hill
Winnicott, D.W. A criança e seu mundo - Zahar editores

Própolis contra Dengue.

Segundo um pesquisador de Florianópolis, basta tomar algumas gotas diárias para que o mosquito nem se aproxime! Ninguém divulga porquê não há interesse, a própolis é barata e não enriquece ninguém, as indústrias farmacêuticas ganham fortunas com remédios para amenizar os sintomas da dengue, a Johnson ganha fortunas vendendo o Off, que é repelente de insetos...
Biólogo explica como usar Própolis contra Dengue

Publicado em 02/04/07.
O biólogo Gilvan Barbosa Gama, de Florianópolis, explica como usar a própolis contra a dengue.
Segundo ele, a própolis exala na sudorese dois dos seus princípios ativos (flavona e vitamina B) que repelem os insetos.
Composição da Própolis
A própolis é uma cera produzida pelas abelhas a partir cascas, resinas e botões de flores.
Sua composição: além das vitaminas do complexo B, C, H e O, a própolis também possui em sua composição a Flavonóides, galangia, resinas com bálsamo, cera e pólen.

Uso Preventivo
A tintura de Própolis na prevenção aos mosquitos da dengue, deve ser ingerida da seguinte forma:

Adultos: de 30 a 40 gotas diluídas em água (ausente de cloro). Um copo a cada 6hs.
Crianças: crianças de 0 a 10 anos deverão tomar a metade do peso corporal em gotas diluídas em água sem cloro (quantidade a critério).

Uso com a Dengue Instalada (TRATAMENTO RADICAL)

Adultos: tomar 7,5ml do extrato de própolis diluído em água (sem cloro). 1/2 copo na crise febril, ou seja, quando a febre se mostrar mais elevada. A partir daí, repetir esta mesma dosagem mais 3 vezes a cada 2hs.

Crianças:
- crianças de 0 a 3 anos: 1,5 ml do extrato de própolis diluído em água sem cloro (quantidade da água a critério) quando a febre se mostrar mais severa. A partir daí repetir esta mesma dosagem mais 3 vezes a cada 2hs.

- crianças de 3 a 6 anos: 3,0 ml do extrato de própolis diluído em água sem cloro (quantidade de água a critério) quando a febre se mostrar mais severa. A partir daí repetir esta mesma dosagem mais 3 vezes a cada 2hs.

- crianças de 6 a 10 anos: 5,0ml do extrato de própolis diluído em água sem cloro (quantidade de água a critério) quando a febre se mostrar mais severa. A partir daí repetir esta mesma dosagem mais 3 vezes a cada 2hs.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTÍSSIMAS
Gilvan alerta, para não esquecer de fazer o teste ALÉRGICO para ver se quem vai tomar a própolis não é alérgico a ela. É muito rara esta sensibilidade mas pode ocorrer.
Caso queira trocar a água sem cloro pela água de coco, é uma excelente pedida.

http://www.inova.unicamp.br/inventabrasil/propdengue.htm

resultados do teste

Eis os resultados do teste...

primeira pergunta: o que seu namorado calça em casa?
- Se ele não for uma anta, claro que ele vai usar os chinelos de ursinho que você
deu a ele de presente. Mas, se você nunca deu um chinelo de ursinho a ele,
melhor que ele ande descalço pois tênis com meia vermelha é de péssimo
gosto...

segunda: quando está em casa seu namorado veste:
Se usa pijama e não for uma pijama transadinha, deve ser velho... Mas, se você
gosta de velho, probelma seu. Se usa cuecão samba canção, ou é gay ou tarado.
reze para ser tarado... Se usa short é normal, vá fundo. Se anda pelado mesmo,
sinal que é uma anta ao cubo. E se precisar sair correndo de casa. Finalmente se
usar terno e gravata, salte fora. Você está namorando com o mordomo e
mordomos sempre são os criminosos nas histórias policiais.

terceira: você está em casa de seu namorado e resolve futucar o armário dele. você encontra:
se encontra o velho ursinho de pelúcia e cor de rosa, você vai pensar "oh, que gracinha, lembranças da infância", certifique-se, entretanto que junto ao ursinho não tenha nenhum bilhete "de fulana para sicrano". Nesse caso, ele não será anta, mas um mentiroso.Se tiver a foto da Madonna pregada na porta, é gay. Todo gay adora Madonna. Se tiver cartas e e-mails de uma ex-namorada, pegue um jarro, jogue na cabeça dele e nunca mais olhe para a cara desse anta. Se tiver a camisola cor de rosa que ele não sabe dizer como foi parar lá e a vizinha fofoqueira já lhe contou que ele não leva mulheres para casa, ligue não. Deve ser fantasia de carnaval. Ah, ele não pula carnaval??? Bom, vizinhas fofoqueiras também mentem...

quatro: na hora de comer (refeições) seu namorado:
Se amarra o guardanapo em volta do pescoço, é anta, bobão e tem complexo de édipo mal resolvido. aproveite e solte os cachorros com a sogra por conta disso. Se elogia o terno do garçon que lhe atende, ah, nada demais. Pode ser apenas um empresário da área de moda. Mas, se não for, observe a reação do garçom, se ficar sério, de cara enfezada, troque seu namorado pelo garçon, que deve ser homem mesmo. Se arrota e solta peido em público, epaaaaaaaaa... vc deve estar namorando com seu irmão.

quando seu namorado peida:
Se ele bota culpa em alguém que ia passando, é uma anta. Você já sentiu o fedor e não tinha ninguém por perto. Se diz que foi você, isso é típico de irmão... Se você não conhecia ele, seu papai deve ter pulado a cerca. Ah, e se não é seu irmão, salte fora, ele não te ama como deveria. Se pede desculpas, é uma anta. Esqueceu que todo mundo peida, até a Claudia Schiffer ou o Richard Gere. Ah, não tava no teste mas se diz: peidei e peraí que lá vem mais um... Ah, esse é o normal dos homens brasileiros. Entre na Internet e procure um estrangeiro nos classificados.

ao dormir seu namorado:
Se tem um mal dormir miserável e passa a noite toda lhe dando tabefes e além disso ronca que nem um desalmado, esse é o normal... Vai pra um mosteiro... Se fica agarradinho com você, o travesseiro e o ursinho de pelucia dizendo que tá com medo, é anta mesmo. Imagine uma situação de perigo ao lado dessa geléia. Se tem uns sonhos estranhos em que passa a noite chamando um tal de Godofredo de meu amor, bom, se ele for roteirista de novela ou filme, tudo bem. Pior se não for.

quando seu namorado vai ao banheiro:
Faz cocô e não dá descarga, de novo namorando com seu irmão? Dá uns gritos que ele amansa. Se fica cantando pro cocô sair dançando, bom, de novo namorando com seu irmão??? Se demora horas, sai pálido de lá com uma revista ou foto de uma namorada virtual, dizendo que estava com uma diarreia inexplicável, seu namorado deve ser seu sobrinho adolescente. Melhor pular essa pergunta.

vocês vão a loja de disco. enquanto você quer algo mais sofisticado, seu namorado escolhe:
Se a mesma coisa, mesmo que não goste, só pra se mostrar, além de anta, maria vai com as outras. Se o mesmo disco que um moleque de 19 anos tá levando pra ouvir na festinha de cabide que vai ter em casa de um amigo, e ele diz que tem compromisso de noite, uma reunião de trabalho, disfarce e siga ele. provavelmente ele vai a mesma festa de cabide, ou vai encontrar alguma anta pior que ele. Se escolheu Zezé de Camargo e Luciano e você não gosta de musica sertaneja, nem ele, é só para lhe pirraçar. Salte fora. Se escolheu Dancing Queen do Abba e pra piorar: em vinil, e você já provou e sabe que ele não tem nada de gay, é o homem perfeito. Sabe que discos de vinil valerão uma nota daqui a algum tempo e está fazendo seu pé de meia

Quando seu namorado lhe dá flores:
Se ele escolhe uma braçada de flores enorme que mais parece um tronco de jequitibá e daqueles que você enfeita a casa toda e dividide o resto das flores com o vizinho, é uma anta. Especialmente se no cartãozinho tem apenas: flores pra você, beijos eu.
Se manda apenas uma orquídea rara e carézima dizendo que a flor simboliza o amor de vocês, é fresco. Não chega a ser gay mas é fresco e deve ter visto isso na novela A Viagem. Se as flores vem meio murchas, sem embalagem e ele confessa que roubou na pracinha ou num jardim das vizinhanças, você achou um heroi. O ser perfeito. imagine, ele se arriscar a ser preso ou mordido por um rottweiller só pra lhe dar uma flor. Parabéns. Se é uma flor de plástico num jarro de gosto duvidoso, esse além de anta é pão duro. Salte fora. Se lhe dá um cacto e diz que mesmo naquela planta cheia de espinhos há uma flor bonita e diz que isso é o amor de vocês, capaz de superar obstáculos, é uma anta. Deve ter copiado isso de algum e-mail. Se ele acha flor frescura e diz que prefere presentes mais úteis, olha, fique de olho nos presentes. Se lhe der um liquidificador, quer casar. Se lhe der um perfume frances? Lhe quer cheirosa e deliciosa. Se lhe der uma barata de plástico? é bem humorado. Se lhe der vestidos, sapatos, bolsas, tudo maravilhosamente fashion e caro, quer se mostrar... Prefira o do liquidificador...

Finalmente, quando seu namorado lhe telefona:
Se ele lhe chama de Magnólia, mesmo que seu nome seja Claudia e pergunta como está o tempo em São José do Capim Seco mesmo sabendo que você não mora nesta cidade, bom... Dê uns berros. Se a anta amansar, não é tão anta quanto parece, invista. Se pede seu endereço ao combinarem para sair alegando que sofre de amnésia, mande catar coquinho. A anta vai adorar a ideia Se diz secamente: se arrume em 10 minutos que estou passando ai para vermos o novo filme de Stallone, é mais do que anta, é um machista bem babaca e demodê. Se diz algumas coisas meio libidinosas, daqui a pouco ele troca seu nome, lhe chama de Carla ou Sheila que em baianês significa.................... bom, ces sabem o que...

Teste para ver se seu namorado é um homem uma anta

Fatima Dannemann

primeira pergunta: o que seu namorado calça em casa?
1 - chinelo de ursinho
2 - tênis com meia vermelha
3 - anda descalço mesmo

segunda: quando está em casa seu namorado veste:
1 - pijama
2 - cuecão samba canção
3 - short
4 - ele anda pelado mesmo
5 - terno e gravata

terceira: você está em casa de seu namorado e resolve futucar o armário dele. você encontra:
1 - um velho ursinho de pelúcia e cor de rosa
2 - uma foto da Madonna pregada na porta
3 - cartas e e-mails de uma ex-namorada
4 - uma camisola cor de rosa que ele não sabe dizer como foi parar lá e a vizinha fofoqueira já lhe contou que ele não leva mulheres para casa.

quatro: na hora de comer (refeições) seu namorado:
1 - amarra o guardanapo em volta do pescoço
2 - elogia o terno do garçon que lhe atende
3 - arrota e solta peido em público.

quando seu namorado peida:
1 - ele bota culpa em alguém que ia passando
2 - diz que foi você
3 - pede desculpas

ao dormir seu namorado:
1 - tem um mal dormir miserável e passa a noite toda lhe dando tabefes e além disso ronca que nem um desalmado
2 - fica agarradinho com você, o travesseiro e o ursinho de pelucia dizendo que tá com medo
3 - tem uns sonhos estranhos em que passa a noite chamando um tal de Godofredo de meu amor.

quando seu namorado vai ao banheiro:
1 - faz cocô e não dá descarga
2 - fica cantando pro cocô sair dançando
3 - demora horas, sai pálido de lá com uma revista ou foto de uma namorada virtual, dizendo que estava com uma diarreia inexplicável.

vocês vão a loja de disco. enquanto você quer algo mais sofisticado, seu namorado escolhe:
1 - a mesma coisa, mesmo que não goste, só pra se mostrar.
2 - o mesmo disco que um moleque de 19 anos tá levando pra ouvir na festinha de cabide que vai ter em casa de um amigo
3 - Zezé de Camargo e Luciano
4 - Dancing Queen do Abba e pra piorar: em vinil

Quando seu namorado lhe dá flores:
1 - ele escolhe uma braçada de flores enorme que mais parece um tronco de jequitibá e daqueles que você enfeita a casa toda e dividide o resto das flores com o vizinho
2 - manda apenas uma orquídea rara e carézima dizendo que a flor simboliza o amor de vocês
3 - as flores vem meio murchas, sem embalagem e ele confessa que roubou na pracinha ou num jardim das vizinhanças
4 - é uma flor de plástico num jarro de gosto duvidoso
5 - lhe dá um cacto e diz que mesmo naquela planta cheia de espinhos há uma flor bonita e diz que isso é o amor de vocês, capaz de superar obstáculos
6 - ele acha flor frescura e diz que prefere presentes mais úteis

Finalmente, quando seu namorado lhe telefona:
1 - ele lhe chama de Magnólia, mesmo que seu nome seja Claudia e pergunta como está o tempo em São José do Capim Seco mesmo sabendo que você não mora nesta cidade?
2 - pede seu endereço ao combinarem para sair alegando que sofre de amnésia
3 - diz secamente: se arrume em 10 minutos que estou passando ai para vermos o novo filme de Stallone
4 - diz algumas coisas meio libidinosas